Falei sobre a
disputa de território do Nino e do Cristofer, agora, vou falar da conquista com
o Jamal, meu outro gato (com voz do Chaves).
Na primeira
noite de teste, Jamal, um gato malhado que costumo chamar de vaquinha, se
aproximou, cheirou e disse:
- Ok. Pode
ficar, mas eu também deito na cama!
E assim foi. O
malandro felino testou vários lugares na cama, todos que ficassem confortável
para ele, claro. Quem tem gatos deve saber disso como ninguém! Até em cima da
cabeça Jamal se arriscou, mas em todas posições, tive que tirar, não por medo,
mas por desconforto de nós dois. Só que o gatinho é tinhoso, meu Deus! Ele
parece ter uma mola, tu tira ele da cama e ele volta no mesmo pulo!
O que
ele pensou? Esse rapaz aí é novo, então vou deitar com ele, não vai ter como me
tirar, afinal, precisa conquistar minha ~querida~ dona. Uma hora, acordei e o
Jamal estava todo esticado na barriga do Cris, não pensei duas vezes e tirei
ele... na manhã seguinte o Cris disse:
- Perdi o sono essa noite, não sei porquê
Eu sei, mas
deixa pra lá! (Gato sambando em cima dele a noite toda, quer o que né?)
O
encantamento do Jamal é verdadeiro, isso porque, meses depois, o Cris acorda
num pulo da cama e diz:
- Acho que o
Jamal lambeu na boca!
-Acha? Com
certeza que fez, todos os dias antes de dormir ele faz isso comigo. Às vezes
quando acordo também!
A partir
daquele dia - da demonstração de afeto do gato vaquinha para o humano
recém-chegado – o Jamal não deu mais sossego. Dorme no nosso meio (me destapando
algumas vezes, só que agora, já não sou a prioridade) todos os dias. Acorda com
beijinho e às vezes pede um colo ou se mete na frente do filme
que estamos vendo, tudo em nome da atenção.
Jamal é um
grude e o Cris ainda diz: Gosto tanto do Jamal, ele é o único de deixa a gente
fazer o que quiser com ele (dando uma de Felícia).
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