terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O encantamento vaquinha

Falei sobre a disputa de território do Nino e do Cristofer, agora, vou falar da conquista com o Jamal, meu outro gato (com voz do Chaves).


Na primeira noite de teste, Jamal, um gato malhado que costumo chamar de vaquinha, se aproximou, cheirou e disse:

- Ok. Pode ficar, mas eu também deito na cama!


E assim foi. O malandro felino testou vários lugares na cama, todos que ficassem confortável para ele, claro. Quem tem gatos deve saber disso como ninguém! Até em cima da cabeça Jamal se arriscou, mas em todas posições, tive que tirar, não por medo, mas por desconforto de nós dois. Só que o gatinho é tinhoso, meu Deus! Ele parece ter uma mola, tu tira ele da cama e ele volta no mesmo pulo! 


O que ele pensou? Esse rapaz aí é novo, então vou deitar com ele, não vai ter como me tirar, afinal, precisa conquistar minha ~querida~ dona. Uma hora, acordei e o Jamal estava todo esticado na barriga do Cris, não pensei duas vezes e tirei ele... na manhã seguinte o Cris disse: 
- Perdi o sono essa noite, não sei porquê

Eu sei, mas deixa pra lá! (Gato sambando em cima dele a noite toda, quer o que né?)


O encantamento do Jamal é verdadeiro, isso porque, meses depois, o Cris acorda num pulo da cama e diz:
- Acho que o Jamal lambeu na boca!
-Acha? Com certeza que fez, todos os dias antes de dormir ele faz isso comigo. Às vezes quando acordo também!

A partir daquele dia - da demonstração de afeto do gato vaquinha para o humano recém-chegado – o Jamal não deu mais sossego. Dorme no nosso meio (me destapando algumas vezes, só que agora, já não sou a prioridade) todos os dias. Acorda com beijinho e às vezes pede um colo ou se mete na frente do filme que estamos vendo, tudo em nome da atenção.

Jamal é um grude e o Cris ainda diz: Gosto tanto do Jamal, ele é o único de deixa a gente fazer o que quiser com ele (dando uma de Felícia).





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